
Por: Guilherme Ribeiro
Benditas sejam ó palavras,
de delírios de poetas,
de meninos, de profetas
sempre traídos por elas nós somos.
Elas que sempre brincam comigo quando penso brincar com elas
que me prendem em celas de imaginar
entre linhas de cadernos e pausas pra respirar
Eu sempre tento domá-las
e enfileirá-las no papel,
tento usá-las como ingressos de entrada para o céu
Passando-me por menestrel,
fingindo.
Palavras,
tão belas quanto as bocas que falam,
covardes como os homens que calam
por seus ideais não passarem de palavras.
Tento ingênuamente mudá-las para esconder o que sinto
mas não minto pois palavras são só espelhos,
e não sou esperto o bastante para não olhá-las,
palavras.
*o*' noo vei , simplesmentee perfeito ! parabeens Gui .
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