Por: Guilherme Ribeiro
Infeliz cidade sem cor... Será cinza sangue...
trocou as cores pelo progresso,
que regresso absurdo
o sangue não rega as flores,
dinheiro não compra vida
então se matar por dinheiro não tem nada que explica
no fim não há quem vença ou viva pra contar história
então vem, devora minha vida enquanto trabalho,
devora meus sonhos enquanto durmo,
devora tempo enquanto almoço,
devora o meu corpo enquanto sumo.
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