Por: Guilherme Ribeiro
A cada ponto do ponteiro o relógio zomba de mim
a cada segundo ele é o primeiro a anunciar meu fim
duas horas e dois minutos, viajo e perco o senso
tem alguém pensando em mim, mas eu mesmo já não penso
com o relógio sempre no pulso e o meu pulso eu nem percebo
já não posso me divertir porque tenho de acordar cedo
não posso mais sair tarde, as ruas exalam medo
as musicas velhas me trazem novas sensações
pessoas novas me despertam velhas emoções
enquanto a vida passa quem era herói vira vilão
os tic-tacs subtraem batidas do meu coração
PS: Não gostei muito desse, mas não posso desperdiçar inspiração.
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