segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Oito deitado e outros clichês


Por: Guilherme Ribeiro

Nada além da vida é eterno,
nem o mais terno dos sentimentos
Tudo tem prazo de validade,
o corpo, os risos, a Terra.
Mas as promessas são eternas, pois nunca se cumprem.
Uma vez que escutar pra sempre, não esquenta,
daqui a pouco passa,
e nunca não significa bem o que o nome fala.
Aprendi que o nunca sempre se converte em até mais,
Mas o sempre nunca termina bem.
É sempre assim, acho que nunca vou aprender.

domingo, 28 de agosto de 2011

Vicios dos sãos


Por: Guilherme Ribeiro

Tenho que resolver meus problemas internos,
meus eternos problemas incertos
e certos para meus conselheiros,
realmente é verdade que Todo mundo é capaz de dominar uma dor,
exceto quem a sente, eu sinto,
mas se perguntam eu minto,
todos fazem isso, mas será que é certo?
Tanta coisa errada é feita,
tanta coisa certa é feia,
qual a medida do certo e do errado?
acho que a vontade.
A vontade de vencer justifica o sofrimento
a vontade de morrer justifica o sangramento
Mas bato na mesma tecla sempre.
Insisto em desistir e perco a chance de tentar vencer
e ganho novos problemas eternos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pra quem nem sabe ler


Por: Guilherme Ribeiro


Quatro anos passam rápido como seu interesse pelos brinquedos novos,
Como sua idéia de passar a noite acordado pra brincar,
Ontem era tão pequeno, ainda é,
Mas é grande o bastante pra ocupar todos os meus pensamentos,
Lembro-me de quando nem falava,
E de como a sua primeira palavra fez todas as minhas desaparecerem,
O pior é que isso sempre acontece,
Suas risadas são puras, por enquanto,
E eu tento fazê-las corservarem a pureza pra sempre em vão,
Pois sei que um dia elas se vão, como seus 4 anos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Na preguiça de pensar em títulos


Por: Guilherme Ribeiro

Move-se o mundo tudo vai e nada volta
tudo que tenho a minha volta não é meu
movem-se todos e permaneço aqui parado
assistindo atordoado ao fim, o meu
manuais de sobrevivência não ensinam a amar
mas aprender sobre amor sem amor é possível?
talvez seja já que tenho vivido tanto tempo sem amar,
vivido não, sobrevivido, não acredito que a vida seja essa,
então eu tenho simplesmente existido como qualquer objeto inanimado?
também não talvez oscile entre a vida e a existência
sei lá me falta paciência para definir,
me falta interesse de corrigir
me faltam sorrisos pra sorrir
e me falta coragem pra sumir.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ideias (ou a falta delas)


Por: Guilherme Ribeiro

Ideias valem mais quando viram ações,
mas ações não valem nada se um dia não foram ideias.
Ideias valem mai$ quando viram canções,
mas canções não valem nada se não há quem cante.
Ideias são como os criminosos do passado,
só ganham notoriedade quando executadas
com as forcas do velho oeste ou em um parto natural que sofro a cada verso.
Se recebesse per verso não acharia o mundo tão perverso com os poetas
e com suas ideias, amados filhos bastardos nossos,
odiosas verdades do dia-a-dia
que nem falaria se não fosse em linhas de palavras irmãs
Ou em amontoados de frases pagãs, perdidas.
Ainda espero a ideia ideal, mas ela nunca vem
ou quando aparece ela parece tão óbvia que penso
que qualquer idiota como eu pensaria nela e a deixo ir.
Me acho bom demais pra ser gênio.
Tem ideia do tamanho dessa burrice?